METABOLISMO

Metabolismo do Potássio em crianças desnutridas marasmáticas durante a recuperação da desidratação por dia.

Ary Lopes Cardoso1
Giusepe Sperotto2
Francisco R. Carrazza3
RESUMO

Foram efetuados balanços de potássio em sete crianças com desnutrição tipo marasmo, desde o início do tratamento parenteral da desidratação por diarréia aguda, com o objetivo de estabelecer as necessidades mínimas de potássio a serem fornecidas nessa fase do tratamento do distúrbio hidroeletrolítico agudo. Com esse procedimento houve uma redução significativa da mortalidade. No entanto, a inexistência de estudos semelhantes na criança com desnutrição tipo "marasmo", nos levou a estudar o metabolismo do potássio em crianças marasmáticas, desidratadas por diarreia aguda com o objetivo de se estabelecer as necessidades terapêuticas de reparação e manutenção do potássio durante a hidratação parenteral e fase inicial da recuperação da diarréia, Todas as crianças receberam hidratação, em média por 3 dias. Após jejum nas primeiras 24 horas, foi reintroduzida a alimentação, com leite de vaca diluído a 1/3, aumentando-se progressivamente a concentração e a quantidade, as crianças foram acompanhadas durante a recuperação nutricional, até a alta hospitalar. Hipopotassemia e a grande retenção de potássio observada durante a recuperação dessas crianças. Devido à perda da massa protoplasmática a desnutrição crônica, concomitante à perda de eletrólitos intracelulares, a concentração do potássio muscular pode estar normal, mas sua quantidade corpórea total está sempre diminuída. Nesse caso, diz-se que existe pseudodepleção de potássio. Sua reposição no tratamento ocasiona retenção importante na recuperação hipopotassemia e a grande retenção de potássio observada durante a recuperação dessas crianças, devido à perda da massa protoplasmática na criança com desnutrição crônica, concomitante à perda de eletrólitos intracelulares, a concentração do potássio muscular pode estar normal, mas sua