mestre

Recebemos o plantão bastante conturbado, com pacientes (2) sem evolução na Sala Amarela durante todo o dia, mais de um acompanhante por paciente, inclusive na Sala Vermelha, vários paciente aguardando atendimento nos ambulatórios e os retornos do turno anterior. O colega Ozael, tentou regular a paciente Maria do Carmo, leito 3 da Sala Vermelha, que havia conseguido vaga por liminar judicial para leito de UTI no Hospital Santa Catarina e, no entanto, alega que a médica reguladora do SAMU só faria a remoção se a fração de O2 fosse de 80%. Terminamos com conseguir concluir transferência por volta das 20:30h, momento em que soube que o paciente do leito 2 da Sala Vermelha, Sr. Aderbal, também havia conseguido, via judicial, vaga naquele nosocômio. Solicitei vaga de UTI deste paciente. Logo em seguida, o Sr. Benedito, que estava na Sala Amarela tratando inicialmente uma insuficiência renal pré-renal, de acordo com o relato do Dr. Ozael, apresentou vômitos com raios de sangue (hemorragia digestiva alta). Por ser portador de insuficiência hepática e diagnóstico de varizes esofágicas, bem como possuir cardiodesfibrilador implantado, optei por transferir para Sala Vermelha. Paciente apresentou taquicardia com fibrilação atrial quando fiz ataque e manutenção de Amiodarona.
Por volta das 19:30h, procurei a direção da UPA, tratando com a pessoa de Messias Euzébio que se identificou como responsável, para me informar/cobrar basicamente 3 pontos:
1. A necessidade de organizar o plantão com a entrada de apenas um acompanhante por paciente. Coisa que não foi ajustada junto a segurança da UPA que é bastante falha para não dizer inexistente/insuficiente. Somos constantemente interrompidos na evolução dos paciente e procedimentos inclusive na Sala Vermelha. Trata-se de um ponto cobrado a muito tempo por nós médicos e nunca resolvido. Tem se tornado rotineira as ameaças e contratempos dessa natureza;
2. As condições subumanas do repouso médico com o número insuficiente de leitos