Mestranda

REPRESENTAÇÕES:
INFLUÊNCIAS, CONTRIBUIÇÕES E REFLEXÕES SOBRE O OFÍCIO DO HISTORIADOR E SUA PRODUÇÃO.

Queila Guedes Feliciano
Mestranda em História / UFPB [e-mail] RESUMO:
Neste artigo propomos uma breve discussão a respeito das questões conflituosas que envolvem o ofício do historiador e sua produção. Tendo como ponto de partida a micro história, a partir da análise dos principais pressupostos teóricos e metodológicos da produção do conhecimento histórico. Debatendo o trabalho do historiador, assim como questões de fontes documentais, com o propósito de analisar mudanças e tendências ocorridas no campo do saber histórico. Nosso objetivo consistiu então em demonstrar quais foram às influências e impactos que a crise na história das mentalidades causou ao ofício do historiador e sua produção. Dialogando com autores que nos permitem obter um olhar ampliado e profundo sobre a discussão a respeito da verdade e ficção que permeiam o trabalho do historiador, refletindo sobre as ações do historiador enquanto método e sua produção enquanto narrativa (texto), tomando por base reflexões sobre o conceito e utilização da representação versus a micro história como aparato teórico-metodológico.
PALAVRAS-CHAVE: Ofício do historiador, mentalidades, micro história.

1. NO CAMPO DAS ESCALAS: O ENSINO E A PESQUISA PELO MÉTODO DA MICRO HISTÓRIA.

Destacando a importância para o desenvolvimento da micro história como aporte teórico advindo das discussões de historiadores ligados à revista Annales d’ histoire éconimique et sociale, fundada em 1929 por Lucien Febvre e Marc Bloch. Contestando as posturas científicas que acusavam a história de total subjetividade e defendendo o caráter particular das ciências humanas, reconhecendo a necessidade de uma estreita colaboração entre as disciplinas sociais e o método cientifico, ao qual a micro história se apresenta como plausível solução. Por não aceitarem os pressupostos da historiografia