Mesopotâmia (província romana)
A província de Trajano
Em 113, o imperador Trajano (r. 98–117) lançou uma guerra contra o inimigo oriental de Roma, o Império Parta. Em 114 conquistou a Arménia, que foi transformada numa província. No final de 115 tinha conquistado o norte da Mesopotâmia, que também foi anexada como uma província no início de 116, tendo então sidocunhadas moedas para comemorar o evento.1
Mais tarde, ainda em 116, Trajano marchou para o centro e sul da Mesopotâmia, expandindo e completando a província), e para lá do rio Tigre até Adiabena, que ele anexou a outra província romana, a Assíria. Mas não se ficou por aí. Nos últimos meses de 116, conquistou a grande cidade de Susa e depôs Osroes I da Pártia, substituindo-o por um governante fantoche, Partamaspates no trono parta. Nunca o Império Romano tinha avançado ou voltaria a avançar tão longe a oriente.2
Porém, logo após a morte de Trajano, o seu sucessor Adriano (r. 117–138) abandonou o sterritórios conquistados a leste do rio Eufrates, que se tornaria novamente a fronteira oriental do Império Romano.3 4
A província de Septímio Severo
O norte da Mesopotâmia, ou Mesopotâmia Superior (em árabe: Al Jazira), incluindo Osroena, voltou novamente ao controlo dos romanos durante a expedição de Lúcio Vero, mas não foi organizado formalmente como província. Em vez disso, o governo da região foi entregue a governantes locais vassalos dos romanos, emboram fossem mantidas guarnições militares romanas, nomeadamente em Nísibis. O domínio romano foi ameaçado em 195, durante a guerra civil entre Septímio Severo