Mesa de Centro
É presidente do Grupo EBX, formado por seis companhias listadas no Novo mercado da Bovespa, segmento com os mais elevados padrões de governança corporativa
Em 2012, Eike Batista teve sua fortuna reduzida em US$ 10,1 bilhões por causa de cláusulas da venda de parte da EBX para o fundo Mubadala Development, de Abu Dhabi. Isso o torna a 3ª pessoa mais rica do Brasil, com uma fortuna avaliada em US$ 12,4 bilhões de dólares, ficando na 75º posição de pessoa mais rica do mundo Aos 18 anos, quando seus pais voltaram ao Brasil, começou a vender apólices de seguro de porta em porta na cidade para garantir sua renda pessoal e manter-se de forma independente no exterior. Em entrevistas, Eike costuma afirmar que o estresse e o aprendizado adquiridos com essa experiência foram decisivos para sua formação.
De volta ao Brasil, no início dos anos 1980, passou a se dedicar ao comércio de ouro e diamantes. Fluente em cinco idiomas – português, alemão, inglês, francês e espanhol – foi intermediário entre produtores da Amazônia e compradores de grandes centros do Brasil e da Europa. Com apenas 21 anos, montou uma empresa de compra e venda de ouro, chamada Autram Aurem, que já tinha o sol inca como símbolo, marca registrada de suas empresas. Em um ano e meio, acumulou US$ 6 milhões com a comercialização de ouro. Sua vocação empreendedora o levou a implementar a primeira planta aurífera aluvial mecanizada na Amazônia , criando o próprio grupo. Aos 29 anos, tornou-se o principal executivo da TVX Gold, empresa listada na Bolsa do Toronto, Canadá ,o que marcou o início do seu relacionamento com o mercado de capitais global. De 1980 a 2000, criou US$ 20 bilhões em valor com a operação de oito minas de ouro no Brasil e Canadá e uma mina de prata no Chile. Entre 1991 e 1996, o valor de sua empresa mais que triplicou. Um projeto