MERQUIOR

1953 palavras 8 páginas
MERQUIOR, José Guilherme. O Liberalismo Antigo e Moderno. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1991.
Definições e pontos de partida (pp. 15 – 33) primeiro capítulo. O autor inicia a obra com o liberalismo sendo um fenômeno histórico que contêm muitos aspectos sendo difícil sua definição. O liberalismo molda grande parte do mundo moderno. Para obter uma teoria para o liberalismo, é necessário fazer uma comparação com as manifestações históricas.
Em 1929 houve “a rebelião das massas”, onde o filósofo Ortega y Gasset proclamou que o liberalismo é o direito assegurado da maioria às minorias.
Na idade de ouro do liberalismo havia dois níveis, um do nível de pensamento e o nível de sociedade. Consistia em doutrinas e apoiavam instituições tanto antigas como novas. Nisso, o liberalismo surge na Inglaterra que elevou na Revolução Gloriosa de 1688. Seus objetivos eram a tolerância religiosa e o governo constitucional.
Entre a Revolução Gloriosa e a Revolução Francesa o liberalismo era associado a uma forma de governo em poder monárquico limitado e em um bom nível de liberdade civil e religiosa. Mesmo a Inglaterra sendo controlada por uma oligarquia, havia mais liberdade ali do que em qualquer parte da Europa, proporcionando assim uma aliança mais próspera entre a lei e a liberdade.
O liberalismo surge pelos protestos contra os abusos do Estado, procurando limitar o poder Estatal e uma divisão da autoridade. A constituição liberal indica dois princípios. O primeiro é o princípio distributivo, onde aponta que a liberdade individual é um princípio ilimitado, enquanto a capacidade que o governo tem sobre a sociedade é um princípio limitado. Dessa forma, tudo o que não for proibido pela lei é permitido. O segundo é o princípio de organização, onde estabelece uma divisão de poder, divida em ramos denominados legislativo, executivo e judiciário. Após a Revolução Francesa, o liberalismo burguês lutou com o privilégio aristocrático, tornando a monarquia limitada e de um

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