mercantilismo

No período feudal, a medida de riqueza adotada era a de quantidade de terras, quanto mais terras, mais poderoso e rico era um Rei. Com o ressurgimento do comércio e a ascensão da burguesia, as medidas e padrões foram se alterando, passando de terras para a quantificação de dinheiro (ouro, prata, entre outros metais representativos). Com essa transição se coloca um fim na política econômica feudal, e passa-se a adotar a política, nomeada mais tarde, mercantilista. É importante destacar, que o absolutismo e o mercantilismo sempre caminharam juntos. As novas políticas adotadas datam do século XV até meados do século XVIII, variando de país para país, porém, apresentou alguns princípios básicos. Dentre eles: Metalismo (Bulionismo), Balança comercial favorável, protecionismo, todo comércio colonial deveria ser monopólio da metrópole.
De forma clara e curta, tentarei explicar as ideias centrais adotados no período do mercantilismo. Importante dizer, que essas ideias econômicas, tem seu berço no interesse dos reis absolutistas, que financiam as grandes navegações, marco crucial do mercantilismo pela abertura de novos mercados, com um único e objetivo interesse, o fortalecimento da nação, com a fortificação dos seus exércitos para a fixação do recém formado Estado absolutista.

Metalismo (Bulionismo): Era o acumulo de metais precioso, como ouro e prata. A ideia era que, quanto mais metal acumulado, mais rica era a nação. Política adotada era a não evasão dos metais do país, como compra no exterior, entre outras formas de saída. Segundo pesquisadores, política essa que deu a Inglaterra vantagens para a revolução industrial.
Balança comercial favorável: Era por definição, um alongamento do metalismo. Tentarei explicar em breves palavras. A exportação de produtos com maior valor agregado, trazia ao pais um acumulo interno de riquezas (Ouro, prata). Porém, como continuidade dessa prática econômica, não bastava apenas à venda, era necessário o controle das importações, com