MERCADO E P BLICO ALVO
Misturar passeio e aprendizado vem atraindo cada vez mais pessoas, que estudando meio período, aproveitam o tempo livre para fazer turismo, ou até mesmo conciliar a aprendizagem do idioma a outra atividade, como por exemplo, aulas de música, cursos profissionalizantes ou de extensão universitária.
É nesta fatia de mercado que as agências de intercâmbio cultural atuam,proporcionando redução nos preços, se comparados a pacotes de viagens. Como exemplo, podemos ter :
Dois semestres em uma High School (escola de nível médio), incluindo escola, hospedagem e alimentação, com custo médio de US$ 5 mil;
Um curso de férias de quatro semanas, com ensino e estada incluídos, girando em torno de de US$ 2 mil.
Comparativamente, e dependendo das flutuações cambiais – constatam empreendedores da área – , acaba compensando mandar o filho estudar fora do que mantê-lo no país em escolas particulares. Alia-se também a esta vantagem o contexto mundial que com realidades com a da globalização dos mercados, exige cada vez mais a fluência em um ou mais idiomas estrangeiros.
Deste modo, pesa na decisão de mandar o filho para outro país o fator financeiro e o de proporcionar formação mais competitiva.
Os interesses dos estudantes variam conforme a faixa etária. Colegiais de quinze a dezoito anos ambicionam um programa de “high school” para estudar até um ano em escolas públicas de outros países, morando com famílias nos EUA, Austrália ou Inglaterra, entre outros. A partir dessa idade os interesses se voltam para cursos de idiomas, extensão universitária ou estágios profissionais.
De modo geral a demanda pelos serviços das agências de intercâmbio Cultural tem crescido 40% ao ano, o que significa quase o dobro da taxa de expansão do turismo convencional.
O “boom” deste tipo de empreendimento foi no início da década de 90, tomando impulso a partir do Plano Real,quando o câmbio facilitou a concretização do sonho de estudar fora do país.
Atuar no ramo exige a abertura da