Mercado internacional
2. CONCEITO DE FINANÇAS INTERNACIONAIS
As finanças constituem um ramo da economia encarregue da administração do dinheiro. As finanças internacionais, por conseguinte, estudam o fluxo de efectivo entre os vários países.
Esta área financeira pode dividir-se em dois ramos de estudo: a economia internacional (que tem em conta a taxa de câmbio, as taxas de juros e outros aspectos financeiros) e as finanças corporativas (o estudo dos mercados e dos produtos financeiros).
Perante o fenômeno da globalização, que implica a livre circulação de capitais e a suspensão de vários tipos de restrições (físicas, aduaneiras, tributárias), as finanças internacionais adquirirem uma particular importância.
Um conceito importante dentro deste âmbito é o de divisa, que é a moeda nacional que é convertível numa moeda estrangeira no mercado cambial. Para tal, existe a convertibilidade interna (a possibilidade de comprar e vender moedas estrangeiras num país) e a convertibilidade externa (a cotação de uma moeda nacional nos mercados cambiais de outros países).
Esta taxa de câmbio pode ser fixa (quando o banco central estabelece o valor da moeda e intervém no mercado cambial) ou flexível (o banco central não intervém no mercado, pelo que o valor da moeda está sujeito à lei da oferta e da procura).
Por outro lado, convém destacar que se conhece como balança de pagamentos o saldo de todas as transações econômicas de um país com o resto do mundo, documento contabilístico em que se regista todo o dinheiro que entra e sai de um país.
2.1 TAXAS DE CÂMBIO
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o