Mercado de rua

Os mercados de rua dão vida às cidades e às pessoas. Não são simplesmente um ponto de abastecimento, são um passeio pela manhã de riqueza humana e cultural. São espaços por norma de grande movimento e agitação. Há sempre um vendedor que nós dá a provar a fruta para comprovar que é >. O regatear é um termo utilizado apenas em mercados de rua. Contudo existe mercados com um sistema mais organizado com o preço afixado, mas podem dar um desconto ou um miminho ao freguês do costume. Poderá ser uma visão romântica – a ida ao mercado, mas continua a ser mais interessante do que um supermercado com grandes cartazes que substituem o pregão e os clientes de expressão sisuda a falar para as máquinas (balança automática/caixa de pagamento automático).

O mercado está relacionado com a origem e desenvolvimento das cidades, a animação das ruas e na organização da malha urbana – “ (…) elemento fundamental do seu funcionamento e da vida ao assegurar o abastecimento das populações e actividades (…) / (…) o comércio é uma actividade estruturante da organização social ao oferecer espaços de convívio e facilitar as relações sociais. Medeiros, C. 2005. Geografia de Portugal 2: Sociedade, Paisagens e Cidades. Círculo de Leitores.
Antes da origem da cidade, o homem teve de mudar de atitude no período paleolítico. Caso não tivesse acontecido, hoje seriamos continuamente nómadas e recolectores. Quando se fixa num espaço, percebe que ao enterrar (semear) os grãos que colhia, nasce uma nova planta para colher – Período Neolítico, descoberta da agricultura. Com o aumento das comunidades e o desenvolvimento da técnica há excedentes que se podem trocar com as outras tribos – troca directa. E daí surge o princípio do comércio até a evolução que conhecemos hoje.