Menores infratores e funções executivas
Menores infratores e funções executivas
DELIMITAÇÃO
Avaliação de funcionamento executivo em uma população de jovens infratores
OBJETIVOS
Objetivo Geral: avaliar neuropsicologicamente jovens infratores e suas funções executivas
Objetivos Específicos:
Comparar os resultados dos testes neuropsicológicos da amostra estudada com os respectivos dados normativos
Verificar as deficiências mais latentes para funcionamento das funções executivas
Desenvolver modelos avaliativos preliminares que subsidiem os psicólogos que atuam junto a este público.
JUSTIFICATIVA
Sabemos que um único fator não pode ser considerado como razão ou motivo para que determinado fenômeno ocorra, porém uma multiplicidade de fatores podem nos conduzir à compreensão fenomenológica. A junção de várias vertentes de estudo como a biologia, a neurologia, psiquiatria, psicologia e sociologia nos permite tal feito (ACHÁ, M.F.F., 2011).
Problemas internalizantes e externalizantes do comportamento foram verificados em infratores jovens ou não por pesquisa anterior (SILVA, M.D.F et al (2008).), bem como problemas de saúde pública (OLIVEIRA, MB.; ASSIS, SG., 1999; ANDRADE, RC et al, 2011).
Nos últimos anos, várias pesquisas vêm atestando uma ligação entre comportamentos infracionais e variáveis neuropsicológicas como capacidade de tomada de decisão; os processos atencionais; regulação dos impulsos; o planejamento e o monitoramento da ação ajuste e regulação de uma resposta previamente estipulada frente ao feedback interno e/ou externo e a capacidade de flexibilidade mental quando frente a situações diferenciadas (Mendes et al. (2009 apud ACHÁ, M.F.F., 2011e funções cognitivas como a habilidade de raciocínio abstrato, julgamento moral, controle das ações e a capacidade de planejamento futuro (PAPALIA E OLDS, 2000; GÓMEZ-PÉREZ et al., 2003; LEBEL et al, 2008 apud ACHÁ, M.F.F., 2011)
Esta pesquisa procura estudar com profundidade uma das modalidades de funções cognitivas: