Memórias póstumas de Brás Cubas

547 palavras 3 páginas
Contexto Histórico:
A obra de Machado de Assis evolui de acordo com a ciência de sua época. Na política, vigora o liberalismo; na filosofia, a corrente materialista; e na literatura e na arte, o pessimismo de Schopenhauer, segundo o qual o homem está no mundo para sofrer, e qualquer parcela de felicidade é paga com mais sofrimento.
Ele passeou por praticamente todos os gêneros literários. Na poesia, começou com o romantismo de "Crisálidas" (1864) e "Falenas" (1870), passando pelo indianismo em "Americanas" (1875), e o parnasianismo em "Ocidentais" (1880). Paralelamente, apareceram as coletâneas de "Contos Fluminenses" (1870) e "Histórias da Meia-Noite" (1873).
Embora de característica mais romanesca, seus livros "Ressurreição" (1872), "A Mão e a Luva" (1874) e "Iaiá Garcia" (1878) já traziam embutidos nos personagens o interesse e o desejo da ascensão social comprados pelo dinheiro.
É na década de 1880 que o escritor aprofunda seu pessimismo tão presente em "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), "Quincas Borba" (1891) e "Dom Casmurro" (1899). Este último é um dos mais reverenciados de seus livros. Começa então a fase parnasiano-realista quando desenvolveu seu estilo sarcástico, desiludido e amargo.
Capitu é personagem central de "Dom Casmurro", a menina de "olhos oblíquos e dissimulados como uma cigana", que se casou com Bentinho. O filho do casal, Ezequiel, é espelho da suspeita de adultério que corrói os pensamentos do protagonista. Bentinho era obcecado pela idéia de que fora traído pela mulher e seu melhor amigo, Escobar. A história termina sem desvendar o mistério do adultério, deixando as conclusões para o leitor.

Conclusão:

Verdadeiramente um divisor de águas, Memórias póstumas de Brás Cubas inicia enfim uma nova perspectiva de linguagem, temática e estilo. Intertextualidade, ironia, narrativa não linear, sem mencionar o fator brilhante 'apresentador por seu narrador': lembranças de um “defunto autor” ao narrar sua própria história. Suas

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