Memória, inteligência e emoção em Psicogerontologia

MEMÓRIA, EMOÇÃO E INTELIGÊNCIA NA PSICOGERONTOLOGIA

Fortaleza, AGO – DEZ/2009.

I. INTRODUÇÃO

A disciplina tem como objetivo principal favorecer e ampliar a inserção do aluno no universo da psicologia mediante a utilização de entrevistas para a identificação e investigação dos processos psicológicos básicos na prática do psicólogo e no senso comum. No presente trabalho buscamos conhecer por meio de entrevistas, as experiências e os trabalhos vivenciados pela psicologia aplicados a população da terceira idade. Junto a esse grupo, temos também o conhecimento do senso comum, procurando fazer uma associação entre os conhecimentos destacados por estes e a literatura pesquisada com foco neste assunto. O estudo tem como base os três processos psicológicos da memória, emoção e inteligência, quando aplicados a um determinado tipo de sujeito, que no caso deste trabalho foi o idoso, também chamado de geronto, caracterizando-se assim como uma pesquisa qualitativa.

O século XXI será certamente o século dos idosos, ao menos no mundo ocidental. O envelhecimento da população é um fenômeno observado na maioria dos países.
Este processo interessa a todos, em primeiro lugar aos já idosos, mas a todos os que vêm atrás, mesmo às crianças, que amanhã serão também velhos. Do modo como a sociedade trata hoje os gerontes, pode avaliar seus valores e prever os valores de amanhã.

A Psicologia do Envelhecimento começou a firmar-se a partir dos anos 70 e enfatiza conceitos como plasticidade humana, multidirecionalidade, multidimensionalidade, resiliência e múltiplas trajetórias de vida. Staudinger, Marsiske e Baltes (1995) defendem que as perdas no envelhecimento podem ser compensadas por meio dos níveis de reservas e da capacidade de resiliência, e os ganhos podem ser obtidos com a seleção e otimização das competências geradas pelo envelhecimento.

A instituição escolhida como fonte de nossa pesquisa foi a