Memorial de maria moura
Nome:Anderson Cristiam e Sabrina t:1303 n°:03,09,25
Memorial
De
Maria
Moura
MEMORIAL DE MARIA MOURA
A trama situa-se em meados do século XIX, no sertão nordestino, e conta a história de Maria Moura, moça que é levada pelas circunstâncias a liderar um bando de aventureiros que praticam roubos e vivem de forma desregrada. Memorial de Maria Moura, de 1992, é o último livro escrito pela cearense Raquel de Queiroz, a primeira mulher a ser eleita para a academia de letras. O romance acompanha a trajetória da protagonista, que, de uma moça sozinha e desamparada, se transforma em líder de um bando de aventureiros, semelhantes a jagunços, no sertão brasileiro, por volta de 1850. O livro serviu de inspiração para uma minissérie televisiva homônima.
AÇÃO E CONFLITO AMOROSO
Na década de 1930, Raquel de Queiroz foi uma das pioneiras da segunda fase do modernismo no Brasil, a fase regionalista, que privilegiava o retrato social, a descrição objetiva, a ênfase na ação exterior e a ambientação em espaços rurais, sertanejos, distantes dos grandes centros urbano. Esses elementos estão presentes em Memorial de Maria Moura. Embora seja uma obra de publicação mais recente, o estilo que consagrou a autora permanece. O livro pode, à primeira vista, intimidar o leitor comum por causa do volume, já que tem quase 500 páginas. Entretanto, a estrutura lembra o formato do antigo folhetim, com capítulos não muito longos, impregnados de ação conflito amoroso e tensão constante entre os personagens, o que prende a atenção. Não por acaso, o romance foi adaptado para TV. Afinal, tem todos os elementos característicos das telenovelas. Outro fator que torna Memorial de Maria Moura uma obra de literatura acessível é a linguagem simples e direta, que busca reproduzir a fala do sertanejo, bem como retratar a cultura popular. A dedicatória do livro é dirigida a, entre outros, Elisabeth I, rainha da Inglaterra entre 1558 e 1603, que, segundo Raquel,