memoria

Introdução Teórica:

Nos experimentos realizados, visamos abordar um assunto: memória. De acordo com Cunha & Soares (2001), a memória é uma função cerebral extremamente importante porque forma a base para a aprendizagem. Todo o nosso conhecimento e habilidades são armazenados na memória permitindo a nossa orientação no tempo e no espaço. A representação do conhecimento se dá dentro deste contexto da memória e seus processos nos permitem armazenar e extrair o conhecimento para usar em todas as nossas atividades diárias e futuras. Funcionalmente, pode-se dizer que há dois tipos de memória: a memória operacional e a memória de longo prazo (Gregg, 1975)
A memória operacional, portanto está relacionada com a memória de curto prazo, que se caracteriza por uma capacidade limitada de cerca de sete itens categorizados durante um curto período de tempo (situado entre dez e trinta segundos). É também usada para armazenar itens temporariamente enquanto estes são codificados na memória de longo prazo. A memória operacional, de acordo com os estudiosos Baddeley e Hitch, surge com o objetivo de englobar não só registros passivos da memória de curto prazo clássica, mas também o processamento paralelo da informação manipulada em determinada tarefa. É, por conseguinte desta memória então, que se consegue realizar duas tarefas concomitantes, como guardar uma série de dígitos ou palavras, enquanto se desempenha a resolução de problemas, ou no caso do atual experimento, enquanto se escreve. A Memória operacional é fundamental tanto no momento da aquisição como no momento da evocação de toda e qualquer memória, declarativa ou não.
A memória de curta duração (ou prazo) é mais duradoura (na ordem de minutos), permitindo a realização de trabalho mais elaborado sobre a informação inicialmente codificada. É utilizada, por exemplo, quando retemos um número de telefone apenas por tempo suficiente para discarmos, estamos usando esse tipo de memória. Além da sua baixa capacidade de retenção