Memoria e Patrimônio

Instituto Federal de Ciência e Tecnologia – Campus Natal/RN - Cidade Alta
Curso: Produção Cultural
Docente: Andréa Costa
Discente: Andréa Galvão

Memoria e Patrimônio Cultural

Atividade avaliativa da primeira unidade do sexto período do curso de Produção Cultural, na disciplina de Memória e Patrimônio Cultural. Este trabalho tem por objetivo relacionar o tema Memoria e identidade social, através da Teoria de Michael Pollak discutidos em sala de aula, com o filme "Cinema Paradiso". Portanto, o filme é relatado ao mesmo tempo em que a Teoria é explicitada, como uma forma de descrever o raciocínio durante o filme. A análise, articulada dessa maneira, permite fortalecer uma interpretação das relações formuladas pelo autor da teoria com o filme. O Cinema Paradiso, clássico cinematográfico de 1988 dirigido por Giuseppe Tornatore, com título de origem Nuovo Cinema Paradiso, casa de projeção de uma pequena cidade siciliana, que dá nome ao filme, é o principal foco da vida do personagem Totó, cujo grande amigo, Alfredo, é o projetista do cinema. É no cinema que Totó cria suas fantasias infantis. Não só a infância, mas a adolescência e a vida adulta não mais de Totó, mas do já maduro Salvatore. Três gerações de um mesmo personagem transitam nesse cinema, o qual também possui suas fases: a de seu auge, onde acontecia as projeções, era a diversão dos moradores da cidade siciliana, e de seu fim trágico: transformar-se em um estacionamento. Segundo Pollak a memória é um elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual como coletiva, na medida em que ela é também um fator extremamente importante do sentimento de continuidade e de coerencia de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si. Na trama do filme a memória individual e coletiva, se da quando Salvatore é então surpreendido com a notícia da morte de Alfredo. Imediatamente ele se recorda de seu amigo, responsável pelo Cinema Paradiso, refúgio do garoto então