memoria e historia
Memória – presença do passado. É uma representação seletiva do passado.
Memória Coletiva (Maurice Halbwachs) – “toda memória é coletiva” pois o indivíduo está sempre inserido em um contexto (seja ele familiar, social, nacional...).
História e Memória (na mitologia grega) – Jacques Le Goff
“Foram os deuses quem transformaram a memória em uma deusa, de nome MNEMOSINE. Ela era mãe das 9 musas procriadas com Zeus. Mnemosine lembrava aos homens a recordação dos heróis e dos seus grandes feitos.
Portanto, na mitologia grega, as musas dominavam a ciência universal e inspiravam as artes liberais. As nove filhas de Mnemosine eram: Clio (História), Euterpe (música), Talia (comédia),
Melpômene (tragédia), Terpsicore (dança), Erato (elegia), Polínia (poesia lírica), Urânia
(astronomia) e Calíope (eloquência). Assim, de acordo com essa construção mítica, a História é filha da memória. Entretanto, os cerca de 25 séculos de existência da historiografia demonstram uma relação ambígua e tensa entre Mnemosine e Clio.”
Visão Tradicional das relações entre História e Memória
- De acordo com essa visão o historiador era o guardião da memória dos acontecimentos públicos. Escreviam esses acontecimentos para proveito dos autores, proporcionando-lhes fama, e também em proveito da posteridade, sendo seguidos como exemplos. Assim, a História seria a vida da memória memória dos grandes fatos dos feitos notáveis.
Visão contemporânea das relações entre História e Memória
- Nesta visão a História e a Memória perdem seu caráter objetivo. Para Halbwachs as memórias são construções sociais. Embora seja um individuo quem lembra (no sentido literal da expressão), são os grupos sociais que determinam o que é “memorável” e as formas pelas quais será lembrado. Dessa forma, Peter Burke descreve a memória como reconstrução do passado.
Memória = fonte histórica (por exemplo, História Oral)
Memória = fenômeno histórico (memória social) analisar como se