Memoria discritiva
No decorrido dia 17 de Abril de 2014, realizou-se uma sessão plenária para nos dar a conhecer o mercado de trabalho e as várias variáveis que o constituem, nomeadamente os salários, o emprego e as respectivas desigualdades. A apresentação dividiu-se em duas partes, uma parte inicial sobre o mercado de trabalho português nos últimos 20 anos, e uma segunda parte sobre o futuro português e o seu enquadramento no quadro europeu.
O professor Mário Centeno começou por explicar no que consiste o mercado de trabalho. Este mercado, é o único em que todos participamos e é o mercado da economia onde passa a maior parte do rendimento do país. É composto por 3 tipos de força: a oferta de trabalho, a procura de trabalho e as instituições. Instituições estas, que têm um papel crucial no mercado de trabalho corrigindo as suas falhas, podendo, no entanto, ter efeitos contrários. Existem três investimentos fundamentais no mercado de trabalho, são eles, a educação, a procura de emprego e a migração. Convém salientar que as caracteristicas do mercado de trabalho são diferentes dos mercados competitivos.
Depois desta breve explicação sobre o mercado de trabalho, o professor Mário procedeu á explicação de cada uma das forças que o constituem. Começando pela oferta de trabalho, o professor referiu que esta depende essencialmente da educação. Quando o nível de educação é muito baixo, irão surgir problemas na economia portuguesa. Como podemos verificar no gráfico apresentado pelo professor no slide número 6, em Portugal, menos de metade da população entre os 25 e os 34 anos, tem o ensino secundário. Isto acaba por originar muitas limitações na nossa competitividade e, consequentemente, no crescimento económico. Em relação á procura de trabalho, concluímos que esta é afetada pelas tendências mundiais. Tendências estas que têm evidenciado um aumento na procura de trabalho muito qualificado e uma regressão na procura de trabalho com baixos níveis de qualificação.