meio ambiente
Esses conceitos nos ajudarão a compreender melhor a cultura, observando como ela é dinâmica, adaptável aos locais em que é criada, expandida por meio das comunidades virtuais e regenerada por meio de processos de fluxos, trocas e intercâmbios culturais.
Para começar, vamos compreender melhor o que é localismo.Assim, a localização central da igreja e das casas dos barões mostra as relações de poder existentes na ocupação de um espaço privilegiado da cidade. Lembremos, por exemplo, que a Avenida Paulista (Figura 3.1), um dos endereços mais valorizados da cidade de São Paulo, já foi um dia tomada pelos casarões desses barões. img1 Figura 3.1 Avenida Paulista em 1902.
Fonte: Guilherme Gaensly (1843-1928). Disponível em: http://goo.gl/yTyQMM.
Acesso em: 27 maio 2014.
Assim, podemos entender o lugar como o espaço da cultura, do compartilhamento e da formulação de significados. É o cenário da ação em sociedade.
No sentido oposto de localismos estão os não lugares, também estudados por Marc Augé (1994). Estes são lugares que se espalham cada vez mais por todo o mundo. São impessoais, sem uma história, mas curiosamente trazem alguma sensação de conforto para aqueles que os visitam
Entre esses lugares estão os shopping centers, aeroportos, estações de trem e interiores de avião (Figura 3.2). Tudo nesses lugares nos é familiar, já que todos são muito parecidos. Isso faz com que o cidadão em trânsito se sinta mais próximo de casa e se locomova com certa facilidade nesses ambientes. Segundo Marc Augé (1994), esses locais também transmitem uma sensação de