Medula

Capítulo 4 – Anatomia macroscópica da medula e seus envoltórios.
A medula espinhal é uma massa cilindroide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem, ocupá-lo completamente. No homem mede aproximadamente 45 cm, medindo um pouco menos nas mulheres. Limita-se cranialmente com o bulbo, no nível do forame magno do osso occipital. Seu limite caudal situa-se geralmente na 2ª vértebra lombar. A medula termina afunilando-se para formar um cone, o cone medular e continua como um um filamento meníngeo o filamento terminal.
Forma e estrutura geral da medula:
Apresenta forma aproximadamente cilíndrica, sendo ligeiramente achatada no sentido ântero-posterior. Apresenta duas intumescências a intumescência cervical (conexão com as raízes do plexo braquial -> inervação dos membros superiores) e a intumescência lombo-sacral (conexão com as raízes do plexo lombossacral -> inervação dos membros inferiores). Essas intumescências são as áreas onde as raízes nervosas fazem conexão, formando os plexos, a dilatação deve-se à maior quantidade de fibras nervosas que entram ou saem dessa área.
A superfície da medula apresenta 3 sulcos – sulco mediano posterior, sulco lateral anterior e sulco lateral posterior e uma fissura – fissura mediana anterior. Na medula cervical existe ainda o sulco intermédio posterior, entre os sulcos mediano posterior e lateral posterior. O sulco lateral anterior faz conexão com as raízes ventrais dos nervos espinhais e o lateral posterior com as raízes dorsais.
Na medula a substância cinzenta localiza-se dentro da branca, sendo localizada no meio o canal central da medula, nessa perspectiva enxergamos os cornos que são as colunas anterior, posterior e lateral. A substância branca é formada por fibras em sua maioria mielínicas, que sobem e descem e que podem ser agrupadas em 3 funículos: funículo anterior (entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior), funículo lateral (entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior) e