Medição de comprimentos e erros experimentais

Objetivos
Aprender a usar os instrumentos de medições (régua milimetrada, régua de precisão, paquímetro e micrômetro), adquirir as noções de precisão dos instrumentos citados identificando os algarismos significativos em cada medida, usar parâmetros estatísticos que possibilitam a comparação de dados e aprender a organizar os dados através de tabelas.

Resumo Introdução
Quando se faz medidas baseadas em instrumentos, sempre haverá uma incerteza a qual é representada pelo último algarismo obtido na medição. Logo, cada instrumento utilizado durante o processo experimental feito em laboratório tinha uma confiança, ou seja, um erro que sempre seria informado. Nesses casos o erro é inevitável.
Para expressar a precisão de uma medida é necessário conhecer a primeira estimativa de incerteza, ou seja, qual algarismo mostrará o erro.
O erro de uma medida pode ser classificado de duas formas: erro padrão tipo A e erro padrão tipo B. O tipo A é definido através de parâmetros estatísticos, já o erro do tipo B é definido de forma visual através de uma parcela da menor medida obtida no instrumento.
Por exemplo, a medida da altura de um cubo obtido por meio de uma régua milimetrada é:

H = mm.
Onde o erro é representado por que é a metade da menor escala do instrumento utilizado, logo a medida possui dois algarismos significativos.
Para definir o erro padrão do tipo A utiliza-se o desvio padrão, medida utilizada para mostrar a variabilidade dos dados coletados. [1]
Durante o experimento utiliza-se a média, dois tipos de desvio padrão, o desvio padrão amostral e o desvio padrão da média, calcula-se o resíduo e o resíduo ao quadrado, medidas que demonstram como os dados estão variando.
Média:
. (1)

Desvio padrão amostral: . (2) Desvio padrão da média: . (3)
Resíduo:
. (4)
Resíduo ao quadrado: . (5) Os cálculos feitos com os parâmetros estatísticos ajudam a mostrar o quão preciso um instrumento de medida pode ser