Medidas

UM POUCO DE HISTÓRIA

Desde a Antiguidade já se percebia uma preocupação com as ordens de medidas. Entre as relações sociais estabelecidas, era essencial conhecer a quantidade de massa dos alimentos, roupas, objetos, devido às trocas sociais assim como o comprimento das aldeias, cidades, terrenos, animais entre outras coisas. Por um longo período da história, cada povo adotou o seu padrão de medida que lhe era mais convencional, o que eventualmente ocasionava uma certa confusão em suas interações. Surge a partir dessas situações a necessidade de elementos que possibilitassem exprimir com precisão as medidas. Alguns elementos como os palmos, braços e pés ajudavam a dimensionar o comprimento, mas não de forma tão precisa quanto se mostrou necessário. Depois, vieram as balanças, as réguas, as ânforas e outras tantas medidas até a criação, em 1960, do sistema internacional de unidades, que direciona as grandezas universais para serem adaptadas de maneira universal.
Há comprovações de que as primeiras medidas egípcias, como as de outros povos da época, baseavam-se no corpo humano. A unidade mais usada era o côvado, a distância do cotovelo até a ponta do dedo médio. O padrão real correspondia a 7 palmos ou 28 dedos, o que equivaleria hoje a 52,3 centímetros. É interessante notar que os egípcios não usavam instrumentos de medida como réguas e balanças, pois achavam muito valiosos, tanto que muitos eram enterrados com esses utensílios como demonstração de poder.
Já em Roma, as medidas eram também muito valorizadas. E no centro de cada cidade do Império Romano havia uma bancada com os principais padrões de comprimento e massa. Os Romanos se dirigiam até lá para consultar as suas medidas de ânforas e réguas. O sistema Romano de medidas, baseado no modelo Grego, era composto de unidades como polegada, pé, onça e libras.
A primeira tentativa de unificação das medidas veio com o imperador francês Carlos Magno (768-814), no século 8. Ele criou um conjunto de