medicina veterinaria

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O cavalo é um monogástrico, mas, por possuir características particulares, aqui está classificado como “Herbívoro não Ruminante”. O primeiro compartimento (estômago) é pequeno (apenas 9 % do total). Isso implica um arraçoamento várias vezes ao dia. Outra particularidade é a importância do ceco e cólon (70 % do total) onde ocorrem fermentações que permitem o aproveitamento das fibras.

Um cavalo de 500 kg possui um aparelho digestivo de capacidade total de cerca de 130 litros, portanto, seu estômago tem capacidade para 12 litros (entre alimento, água, gases e secreções gástricas). Esta pequena capacidade do estômago do cavalo limita muito sua capacidade de ingestão do alimento.

Se o alimento for concentrado, cuja digestão ocorre principalmente em nível de estômago e início do intestino delgado, o fornecimento deste deve estar limitado a 2,5 kg por refeição, sendo o ideal ao redor de 1,5-2,0 kg de concentrado por refeição. Este limite deve ocorrer para que não haja riscos de cólicas por excesso de alimentação, pois o cavalo possui uma outra característica na inserção do esôfago com o estômago, que impede que o alimento retorne à boca (o cavalo não pode vomitar). Se ocorrer uma ingestão elevada de alimento concentrado de uma só vez, ele não vai conseguir digerir tudo levando a uma sobrecarga gástrica, podendo até ocorrer ruptura do estômago pelo excesso de concentrado.

Esta pequena capacidade do estômago faz com que o cavalo tenha que se alimentar por muito tempo durante o dia para que possa preencher todo seu aparelho digestivo. Um cavalo solto a pasto se alimenta 18-19 horas por dia.

O alimento volumoso tem seu processo de digestão ocorrendo principalmente em nível de intestino grosso (ceco e cólon) onde sofrerá ação da flora intestinal. Devido às fibras do volumoso, a velocidade de passagem deste pelo intestino é rápida.

Isso também leva a uma característica particular no manejo alimentar do cavalo. Jamais devemos oferecer o volumoso misturado ao

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