Medicina Popular
INSTITUTO ESTADUAL
DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Projeto de Digitalização do Acervo da Divisão de Folclore desenvolvido pelo Departamento de Apoio a Projetos de Preservação Cultural
Medicina Popular
Pesquisa realizada pela Divisão de Folclore em 1979
Coordenação
Alvarina Jannotti Nogueira
Pesquisa digitalizada em agosto de 2005
Coordenação
Augusto Vargas
Projeto gráfico
Augusto Vargas
Felipe Brayner
Marilda Campos
Revisão do texto
Marilda Campos
Ilustrações
Adilson Figueiredo
2
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Rosinha Garotinho
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA
Arnaldo Niskier
INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL - INEPAC
Marcus Monteiro
DEPARTAMENTO DE APOIO A PROJETOS DE PRESERVAÇÃO
CULTURAL
Augusto Vargas
DIVISÃO DE FOLCLORE
Delzimar Coutinho
2005
3
MEDICINA POPULAR
Apresentação
A medicina popular, proveniente dos tempos da antigüidade, é prática viva é generalizada até os nossos dias. Não se restringe à zona rural ou às comunidades de poder aquisitivo menos privilegiado.
É amplo o seu uso também nas regiões urbanas e adjacências. Sua prática abrange formas materiais, onde as plantas com poder curativo consagrado estão presentes, e formas espirituais, nas quais se evoca o sobrenatural, quase sempre através de ritos propiciadores da cura que a ciência não explica.
Campo amplo para pesquisas, merece a medicina popular estudo científico mais aprofundado, de vez que a nossa flora é de uma riqueza invejável. As práticas espirituais de cura, por seu lado, ocorrem em larga escala, em qualquer ponto do nosso território. Ressalte-se a busca pelo homem de curas através de religiões das mais variadas procedências, incluindo atualmente as de origem oriental que estão encontrando forte acolhida em nosso meio, todas usando forças espirituais e associando, às vezes, suas práticas às formas materiais através de chás, incensos, poções e outras.
Os agentes da medicina popular - o benzedor ou rezador,