medicina alternativa

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Medicina alternativa
As terapias não convencionais são cadavez mais populares. Mas, afinal, qual a diferençaentre elas? Elas funcionam ou não? por Bárbara Soalheiro e Alceu Chiesorin Nunes

O pai da medicina ocidental, o médico e filósofo grego Hipócrates, gostava de repetir enquanto cuidava de seus pacientes que “o homem é uma parte integral do cosmo e só a natureza pode tratar seus males”. Com isso, ele queria mostrar que as causas da doença eram naturais – e não punições divinas como se acreditava até então – e lembrar que o equilíbrio e a saúde do corpo estão diretamente ligados ao ambiente em que vivemos. Essa mesma frase voltou a soar atual nos últimos anos, ao mesmo tempo em que ocorre uma popularização dos métodos alternativos à mesma medicina ocidental que Hipócrates fundou.

A partir do século 17, quando as idéias do filósofo René Descartes começaram a influenciar a ciência, os tratamentos médicos passaram a ver o corpo humano como uma máquina em que cada parte tinha uma função específica e independente. Para Descartes, entendendo-se cada uma das partes, entende-se o todo. Simples assim. A medicina moderna, esquecendo o conselho de Hipócrates, ergueu-se sobre esse pressuposto e ainda está bastante apoiada nele. Hoje, a teoria de Descartes já não faz muito sentido. A ciência mais que provou a intrínseca relação entre mente e corpo e suas conseqüências para a saúde humana. Também está claro que isolar uma parte do corpo e desconsiderar o resto é receita segura para efeitos colaterais inesperados.

Isso não significa dizer que a medicina ocidental ortodoxa tenha desabado e que todos os médicos e hospitais estejam para sempre soterrados nos escombros. Claro que não. A medicina é um edifício sólido, cheio de méritos. Mas, em alguns países do globo, como Canadá e França, uma parcela tão grande quanto 70% da população recorre a tratamentos não convencionais de cura. Esses métodos são bem diferentes uns dos outros – inclusive nos resultados. Mas há algo

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