mediccamentos similares

Medicamentos Genéricos e Similares
Hoje em dia não existe diferença entre medicamento similar e o genérico, ambos passam pelos mesmo testes de biodisponibilidade relativa, equivalência farmacêutica, procedimentos que comprovam que a sua ação medicamentosa é igual à do medicamento de referência.
Portanto, a única coisa que diferem um medicamento de referência de um similar ou de um genérico é o nome e o preço. Eles agem da mesma forma, tem o mesmo efeito e são excretados do organismo no mesmo tempo. De acordo com a norma atual ambos são intercambiáveis, ou seja, mesmo quando no receituário médico tiver apenas o medicamento de referência o consumidor pode comprar na farmácia tanto o genérico quando o similar.
E quando o presidente da Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), Henrique Tada, é questionado qual seria as vantagens dessa intercambialidade? O mesmo responde: “Mais opções para seu tratamento. Mais de 20% dos medicamentos da lista de referência não têm genéricos como cópia, mas apenas similares. Nesses casos, o paciente hoje não tem como fazer a intercambialidade por um medicamento mais barato. Não haveria risco sanitário na intercambialidade por um similar, já que foram feitos os estudos de bioequivalência, mas legalmente essa troca não é permitida – a resolução virá, portanto, legitimar a substituição. ”
De acordo com a proposta que está sob Consulta Pública, os similares deverão incluir em suas embalagens o símbolo “EQ”, que significa equivalente, para ajudar consumidores e médicos a identificarem os produtos que têm comprovação de equivalência e desempenham a mesma função terapêutica.
Segundo Pedro Menegasso, Presidente do CRF-SP, é que o similar tem um nome comercial - normalmente já bem conhecido no mercado - e costuma ser mais barato que o genérico. O genérico, por sua vez, leva o nome do princípio ativo.
Um exemplo é a Aspirina (referência), ácido acetilsalicílico (genérico) e o Melhoral (similar). O trio tem a mesma