Medicamentos efervencentes

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INTRODUÇÃO
No desenvolvimento de uma forma farmacêutica eficaz, segura e de qualidade é necessário um estudo de pré-formulação associado com as Boas
Práticas de Fabricação. Tal estudo é fundamental para que o pesquisador reúna propriedades físico-químicas associadas ao fármaco e aos excipientes e à interação dos mesmos para a busca da melhor forma farmacêutica. Deve-se ter um especial cuidado na escolha das substâncias que irão compor a nova formulação, a fim de obter melhores características sensoriais, de estabilidade, segurança e eficácia, preocupando-se primordialmente com a biodisponibilidade desejada (PRISTA et al.,
2003; MAMEDE et al., 2006; MOREIRA, 2007; MAXIMIANO et al., 2010).
As diferentes formas farmacêuticas de medicamentos disponíveis no mercado permitem que o médico prescreva aquela que melhor se adeque ao paciente, levando-se em consideração, seu estado físico, patologia e condições clínicas, idade e dificuldade de deglutição (KELMANN et al., 2006).
As formas farmacêuticas efervescentes, tais como os pós medicamentosos efervescentes, são desenvolvidas contendo componentes que liberam rapidamente dióxido de carbono, quando em contato com a água. A efervescência é obtida ao
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Farmácia & Ciência, v.3, p20-33, abr/jul. 2012. reagir um ácido orgânico com uma base inorgânica, que pode ser carbonato ou bicarbonato. A reação do ácido cítrico com o bicarbonato de sódio, mostrada abaixo, produz o sal do ácido, água e libera CO2 para a solução. O gás formado, por ser pouco solúvel em água, é liberado em forma de borbulhas (LACHMAN et al., 2001;
ANSEL et al., 2007).
C6H8O7H2O + 3NaHCO3 4H2O + Na3C6H5O7 + 3CO2
São várias as vantagens de uma formulação efervescente sobre outras formas farmacêuticas, como maior estabilidade, pois, uma vez produzido, podem ser facilmente colocados em saches com proteção à luz e umidade; permite mascarar sabor desagradável, o

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