Mcluhan

O meio é a mensagem, tendo por significado que as consequências, tanto pessoais quanto sociais, inseridos em qualquer meio, são partes representadas do resultado que gera um novo medidor que é inserido no cotidiano social por uma nova tecnologia ou extensão de cada ser. Os novos padrões da associação humana, advindos com a automação possuem os dois lados; E o positivo: que cria novos papéis que as pessoas devem desenvolver em seu trabalho e no relacionamento com os outros com amplo sentido de participação. O negativo: que tende a eliminar empregos. Pelo método de fragmentação, que forma a essência da tecnologia da máquina, foi amoldada a reestruturação do trabalho e da associação humana. Com atenção consegue-se distinguir e ver que o conteúdo de qualquer meio ou veículo é sempre outro.
Muita gente estaria inclinada a dizer que não era a máquina, mas o que se fez com ela, que constitui de fato o seu significado ou mensagem. Em termos de mudança que a máquina introduziu em nossas relações com outros e conosco mesmos, pouco importava que ela produzisse flocos de milho ou Cadillaes. A reestruturação da associação e do trabalho humanos foi moldada pela técnica de fragmentação, que constitui a essência da tecnologia da máquina. (Mcluhan, Marshall. S/D. P 21)
As ações humanas juntamente com suas associações são configuradas e controladas em suas proporções e formas pelo meio. O que está incluso e o modo como são usados tais meios são tão diversos assim como também ineficazes na estruturação da forma de tais associações. Muitas vezes os meios cegam o homem, não permitindo que ele veja qual o meio originário por considerá-lo parte de sua vida a ponto de ser uma extensão dele próprio. Contudo, nada resiste à análise, pois ela ignora a natureza do meio, dos meios em geral e dos meios particulares. A simples sucessão de um fato ou ação a outro não significa nada, conduz apenas a uma mudança. Os acontecimentos sequenciais e em concatenação consequente não