Maçonaria

12 - Rito Simbólico

É o rito original, antigo e primitivo da antiga maçonaria. Existe em toda a parte do mundo. Foi o rito natural que nasceu das próprias necessidades da corporação. Seus modestos fundadores julgaram acertadamente, não acrescentar ao mesmo, nenhum outro título ou grau. Senão os três naturais de “aprendiz, companheiro e mestre”. Nos quais se encontra relacionada a tríplice força do “bem dizer, bem falar e do bem pensar”. Os três graus servem de base e fundamento a todos os outros ritos, recebendo variações e outras nomenclaturas semelhantes. Em páginas anteriores já nos referimos ao tema.
Cada loja adota o rito que melhor lhe parecer. E todos, por mais exótico e grandioso, são derivações do trio básico.
O ritual maçônico, por estranho e complicado que possa parecer; nada mais é que uma figuração de um rito ou sistema, básico e universal, utilizado em todas as épocas pelas escolas iniciáticas e religiosas.
Na Igreja romana, por exemplo, temos os mesmos três graus com denominações diferentes. Seminarista, padre e bispo, para os seculares; noviço frei ou frade e abade (geral ou provincial), noviça, irmã e madre (superiora ou abadessa, nas irmandades religiosas. A seqüência continua na hierarquia superior: o papa, nada mais é que o bispo de Roma, que possui primazia sobre os demais; o padre (pároco) e o irmão (chamado menor ou leigo), que é o noviço (o aprendiz). E esse trio, composto por irmão, padre e bispo, é livre em suas atribuições pela seqüência hierárquica. O bispo primaz (o papa) aconselha outros bispos, mas não interfere na orientação de cada diocese).
O mesmo se dá na Maçonaria, onde as lojas são autônomas embora sejam aconselhadas e orientadas pelas centrais (Grandes Orientes ou Grandes Lojas).
As grandes instituições universais, como a Igreja e a própria Maçonaria, são não obstantes o rigor, formalismos e rituais, tolerantes e liberais na estrutura. Se não o fossem, não teriam permanecido atuantes pelos longos tempos de