Max weber
Em virtude: crença na santidade das ordenações e poderes senhoriais de há muito existentes.
Tipo mais puro: dominação patriarcal
[Idéia básica: não declarada ]
Associação dominante: é a de caráter comunitário
Os subordinados são os súditos
Obedece-se à pessoa em virtude de sua dignidade própria, santificada pela tradição: por fidelidade. O conteúdo das ordens está fixado pela tradição.
Quem ordena é o senhor.
Quadro administrativo: servidores
O funcionário é um familiar, um funcionário doméstico, amigos pessoais ou de pessoas ligadas por vínculo de fidelidade.
Em princípio, frente às normas e tradição, considera-se impossível criar novo direito.
Reconhece-se que o estatuto é “válido desde sempre” (por “sabedoria”).
Fora das normas tradicionais, a vontade do senhor se exerce caso a caso, de forma totalmente pessoal, a seu prazer, graça e arbítrio suscetível de influências também pessoais.
Na base da administração e direitos há os princípios de eqüidade ética material, da justiça ou da utilidade prática, mas não os de caráter formal.
Sua administração e legitimidade: é trabalho regulado pela descrição do senhor, do qual ele é completamente dependente, quanto mais importante for o cargo. Rege-se pelo que é permitido aos servidores por docilidade dos súditos.
[Seu ideal: não declarado]
A base do funcionamento: não é a disciplina do serviço ligada ao cargo, mas sim a fidelidade pessoal do servidor. Modalidades de posição do quadro administrativo: (p. 132)
1) Na forma de estrutura puramente patriarcal de administração
[dominação patriarcal (sultanato) – tipo mais puro de dominação tradicional]
Servidores em completa dependência do senhor:
- patrimonial (escravos, servos, eunucos);
- extrapatrimonial (de camadas não totalmente desprovidas de direitos: favoritos, plebeus) Administração heterônoma e heterocéfala;
Não existe seleção profissional nem honra estamental
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