Matrizes étinicas

Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas
Campus Ministro Alcides Carneiro – João Pessoa
Curso Bacharelado em Arquivologia
Formação da Sociedade Brasileira
Período 3 – 2013.2

Resumo: “Matrizes Étnicas – Enfrentamento dos Mundos – O Processo Civilizatório.”

Matrizes Étnicas
Desde a colonização até os dias atuais, as terras indígenas foram motivo de interesse e nas disputas com brancos, os grupos indígenas sempre levaram desvantagem. Nos últimos séculos, porém, índios de fala Tupi, bons guerreiros, se instalaram dominadores, na imensidade da área, tanto à beira-mar, ao longo de toda a costa atlântica e pelo Amazonas acima, como subindo pelos rios principais, como o Paraguai, o Guaporé e etc. Os primeiros contatos com os portugueses e Tupis não foi nada harmônico, houve desentendimentos e brigas.
Os indígenas revoltaram-se com as condições de trabalho impostas a eles, porque estavam sendo escravizados e declararam guerra aos brancos. Os conflitos eram sempre pela disputa de terras. Durante esses conflitos, até rituais de antropofagia, genocídios aconteciam. Um dos cronistas da expansão civilizatória sobre seus territórios, diz que “pouco faltou para que exterminassem todos os espanhóis do Paraguai”.
No que diz respeito à lusitanidade, ao contrário dos povos que aqui encontraram todos eles estruturados em tribos autônomas, autárquicas e não estratificadas em classes, o enxame de invasores era a presença local avançada de uma vasta civilização urbana e classista. Darcy Ribeiro não deixa de citar os interesses transformadores da revolução ambiciosa intensificando o difícil poderio português.

O Enfrentamento dos Mundos Os índios perceberam a chegada do europeu como um acontecimento espantoso, pessoas de várias nacionalidades invadiam as terras indígenas para coloniza-las e escravizar os índios, visando apenas os lucros.
Com as terras sendo invadidos pelos europeus, os conflitos aumentavam a cada