Matriz Individual - Depreciação da Taxa de Câmbio e os efeitos do choque de oferta

Matriz de atividade individual*

Módulo: 04
Atividade: Atividade Individual 2
Título: A depreciação da taxa de câmbio e os efeitos de choque de oferta.
Aluno: Vitor Luiz Lorenzato Stopiglia
Disciplina: Introdução á Economia
Turma: T0150-1011
Introdução

As opiniões relacionadas ao impacto do câmbio na inflação diferem entre os economistas, porém, há um consenso sobre o fato de que uma depreciação permanente da taxa de câmbio no Brasil terá algum efeito na inflação no longo prazo. Na medida em que o Brasil mantém a sua economia aberta ao comercio exterior, uma mudança permanente da taxa de câmbio afeta os bens comercializáveis (aqueles que são influenciados diretamente pela cotação da taxa de câmbio) e, eventualmente, influencia os resto da cadeia de preços. É o chamado pass-through, ou repasse da depreciação à inflação. A evidência empírica nessa área em diversos países mostra que os movimentos cambiais têm impacto relevante para a inflação nos meses seguintes. O grau de repasse varia de acordo com o grau de abertura da economia, o nível do câmbio real, o momento do ciclo econômico e o grau de inércia inflacionária. Contudo, ao contrário do que aconteceu em períodos passados, a desvalorização do real frente ao dólar, causada pela crise financeira internacional, não provocou aumento de preços ao consumidor. O que se percebe, na verdade, é desaceleração dos custos na indústria.

Curva da oferta

O problema da desvalorização do câmbio é que esta produz uma onda de pressão de custos para a indústria, que repassa isso aos consumidores, provocando um aumento nos preços e conseqüentemente a geração de inflação. Os picos apontados em 1999, em que a transmissão foi mais intensa e rápida, e em 2002, em que a inflação foi mais prolongada, comprovam essa tese. Já em 2008, com a crise financeira internacional, um fenômeno diferente vem se apresentado, os efeitos dessa desvalorização sobre os índices de preços são muito mais amenos. A