Matricialidade sócio familar

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Matricialidade Sócio – Familiar
Texto: O sistema único de assistência social e a centralidade na família – Antônia Alves Vanzetto A assistência social brasileira a partir da constituição de 1988 é incluída no âmbito da seguridade social tornando-se direito dos que dela necessitam. Com isso, ocorre uma superação da assistência social com a tradição clientelista, e a partir disso, ela assume uma dimensão de política de proteção social, mas ainda existe uma dificuldade em superar completamente essa visão filantrópica apesar do campo legal ser reconhecido como um direito social. Ao analisarmos a trajetória histórica da assistência no Brasil percebemos que suas ações não estiveram voltadas para atender a família como um todo, e sim voltadas para atender necessidades individuais, por meio de medidas pontuais e emergenciais.

A matricialidade sócio-familiar tem papel de destaque na política nacional de assistência social ( PNAS 2004) com o objetivo de centralidade na família superando a focalização do indivíduo e com o pressuposto de que a família deve prevenir ,proteger, promover e incluir seus membros e garantir condições de sustentabilidade. Na constituição de 1988 vemos que a família é a base da sociedade, tem especial proteção do Estado e a assistência social passa a ser dever do Estado e direito de qualquer cidadão. Na LOAS também vemos que a assistência tem como objetivo a proteção á família. Segundo Mioto, “a família deve ser percebida nos dias de hoje como reflexo e palco de ressonâncias dos problemas de ordem ética, econômica, política e social”(Mioto, 1997, p.121). Há uma transformação nos papéis dos membros familiares que decorrem das mudanças econômicas e sociais. Segundo Mioto, a família pode ser vista atualmente como um conjunto de pessoas que convivem num mesmo lugar, durante certo tempo, ligadas ou não por laços consanguíneos. Entretanto as tradicionais responsabilidades de manutenção e proteção da família continuam recaindo

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