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3939 palavras 16 páginas
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

Print version ISSN 0100-7203

Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.31 no.2 Rio de Janeiro Feb. 2009

doi: 10.1590/S0100-72032009000200008

REVISÃO Mola hidatiforme e doença trofoblástica gestacional Hydatidiform mole and gestational trophoblastic disease

Jurandyr Moreira de Andrade
Professor titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo USP - Ribeirão Preto (SP), Brasil
Correspondência

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RESUMO
A mola hidatiforme é uma complicação relativamente infrequente da gravidez, mas com potencial para evolução para formas que necessitam de tratamento sistêmico e podem ser ameaçadoras da vida. Sob a denominação de mola hidatiforme há duas entidades histopatológicas e clínicas: a mola parcial e a completa. As diferenças entre estas duas formas são importantes, devido ao risco de evolução para formas persistentes, ou seja, mais alto para as completas. O diagnóstico da mola hidatiforme, seu tratamento e seguimento após o tratamento inicial sofreram alterações importantes nos últimos anos. O número de pacientes assintomáticas tem aumentado devido ao emprego de ultrassonografia no início da gravidez. Para a resolução da mola hidatiforme é necessário evitar o emprego de medicamentos que induzam contrações uterinas e usar a vácuo-aspiração. Deve ser prescrito o método contraceptivo hormonal logo após o esvaziamento da mola. O seguimento é baseado nas dosagens seriadas semanais de gonadotrofinas coriônicas. É importante que o método empregado detecte todas as formas das gonadotrofinas coriônicas (molécula intacta, hiperglicosilada, subunidade β livre e fragmento central da subunidade β).
Palavras-chave: Mola hidatiforme/diagnóstico; Mola hidatiforme/invasiva/diagnóstico; Gonadotropina coriônica/administração & dosagem; Gonadotropina coriônica humana subunidade beta/administração & dosagem
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ABSTRACT
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