Matematica Financeira

A capitalização simples é baseada no seu montante inicial investido e irá render um valor constante em ciclos de um mesmo período de tempo, se submetido a uma taxa de juros constante. Poucas formas de investimentos e convênios para pagamentos de boletos têm essa forma de cobrança.
A capitalização composta é baseada no seu montante inicial do início do ciclo do período analisado, ou seja, se o juros calculado é mensal, o valor inicial para cálculo é baseado no valor obtido no fim do mês anterior. Essa forma de juros tem participação na grande maioria das transações de empréstimo e pagamentos de contas/parcelas.
O juros é uma prática constante no cotidiano, sendo adotado pelo governo para controle de investimentos. Diariamente é possível enxergar manobras que envolvem a inflação e o juros, visando equilibrar a economia do país e fazer com que ocorra uma maior ou menor parcela de investimentos, conforme a situação econômica encontrada em sua balança comercial.

A capitalização simples é calculada a partir de uma equação linear, por isso a constância do rendimento ao decorrer do tempo a uma mesma taxa de juros. Já a capitalização composta é baseada em uma equação não linear, conforme apresentada abaixo:

Juros simples:
VF = VP*(1+i*n)
Juros composto:
VF = VP*(1+i)n
Sendo:
VF = valor futuro (R$)
VP = valor presente (R$) i = taxa de juros (%) n = período de investimento (em meses, dias, anos, etc...)

O investimento baseado em juros compostos trará um retorno mais rápido que o baseado em juros simples para uma mesma taxa de juros, tempo de investimento e valor inicial. Porém o juros simples é vantajoso para pagamento de contas com mais de uma parcela, já que o valor adicional cobrado para o consumidor/usuário será menor do que o cálculo com juros compostos. Em contrapartida, a parte que recebe o pagamento se privilegiaria se o cálculo for baseado em juros compostos.

1. EDILSON, João. Elementos da Capitalização – Capital, Juro, Taxa, Prazo. Disponível