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O mercado de produtos saudáveis está em alta. Segundo estudo da empresa de análise de mercado Euromonitor, entre 2004 e 2009, esse segmento, que inclui alimentos diet, light, sem glúten e orgânicos, cresceu 80% ao ano. Em 2011, movimentou R$ 40 bilhões e a expectativa é que chegue a R$ 55 bilhões em 2015. Quem saiu na frente para atender a essa demanda cresce em ritmo acelerado. É o caso da Mundo Verde, a maior rede de produtos naturais e orgânicos da América Latina, com 240 lojas. Em 2009, o fundo Axxon Group adquiriu o seu controle, e, após um processo de profissionalização, ocorreu a expansão do negócio.

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A AcquaZero, de Mendes, faz limpeza automotiva com sistema que não utiliza água Em 2008, eram apenas sete lojas em São Paulo. Hoje, são 70 unidades. ?Com a elevação da renda da classe C, saúde e bem-estar passaram a fazer parte dos objetos de desejo?, afirma Marcos Leite, diretor de expansão e operações da Mundo Verde. Em 2012, a empresa faturou R$ 265 milhões, um crescimento de 33% em relação ao ano anterior. E a expectativa é alcançar R$ 315 milhões este ano. Mas não basta servir produtos saudáveis, é preciso ter uma relação sustentável com os fornecedores e com o meio ambiente. E isso vale para todas as empresas. Algumas já estão acompanhando esse movimento. De acordo com Claudio Tieghi, presidente da Associação Franquia Sustentável (Afras), braço social da Associação Brasileira de Franchising (ABF), mais de 30 empresas, como Espoleto, Seletti, Casa do Construtor, MegaMatte, Grupo Multi e Mundo Verde, já fazem parte do programa Franchising de Baixo Carbono. ?Cada vez mais cresce o número de empresas que estão decididas a reduzir o seu impacto ambiental?, afirma Tieghi. A preocupação com o impacto do negócio no meio ambiente fez com que a MegaMatte, rede de franquias que oferece lanches rápidos e saudáveis, criasse um departamento de sustentabilidade para dar mais agilidade aos assuntos ligados a esse tema. 123.jpg
A MegaMatte,