Massoterapia

A PASSIVIDADE ACADÊ

A facilidade encontrada pelo acadêmico nos dias atuais o torna cada vez mais acomodado em relação ao processo de aprendizado. Os inúmeros meios de obter informações de forma rápida e pouco esforçada estimula o estudante a decorar e copiar e nada, além disso, é cobrado dele. O grande erro encontra-se justamente nesse fato, pois “(...) conhecimento não é acumulado nem descoberto pelos alunos: ele é construído/ moldado por meio da ação comunicativa entre as pessoas” (FERREIRA, 2001). Dessa forma a criatividade é deixada de lado, já que o aluno não precisa pensar para realizar nenhuma tarefa, basta apenas utilizar meios como a internet, por exemplo, onde os mais variados assuntos estão expostos e disponíveis a quem quiser utilizá-los, e copiar o que lhe foi recomendado pelo professor. O acadêmico ouve e repassa a informação que aprendeu sem ao menos sequer duvidar da sua veracidade, ou ainda questionar, por exemplo, se o que está sendo repassado em sala de aula pelo próprio professor é realmente verdade. Pode se dizer então que não há construção de conhecimento, o que realmente deveria ser feito. “Ao lado do burocrático ministrador de aulas, tem-se, portanto, o aluno passivo e domesticado que apenas decora e nada mais faz do que compactuar com a atitude de seu professor-instrutor”. (FERREIRA, 2001) O conhecimento científico, por sua vez, entra em contrapartida a essa situação, sendo que é o ponto de partida para estudos mais aprofundados em prol de um conhecimento mais abrangente, pois envolve várias áreas de pesquisa e estudos aprofundados. As universidades deveriam investir mais em oficinas e projetos que dessem apoio às pesquisas de extensão onde os alunos passassem de ouvintes à construtores do próprio conhecimento, trazendo essa realidade para o seu dia a dia na busca por respostas científicas sobre fatos corriqueiros, já que:

[...] o conhecimento é uma forma de estar no mundo. E, durante o processo