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De acordo com Marx, alienação é a separação entre o pensar e agir, é a perda de identidade e senso crítico, é quando o trabalho perde a noção do todo, para ele, o operário produz apenas um pedaço do produto, não sabendo construir o produto do início ao fim. Relacionando esse pensamento marxista com o texto do professor Daniel Bin, podemos chegar a conclusão que o homem, com o passar do tempo, esta cada vez mais alienado. Na idade média, o homem quando produzia algum produto, sabia exercer qualquer função em relação ao processo de sua produção, com o surgimento da industrialização, ele é apto a exercer uma função específica, não participando de todo o processo de montagem do produto, não sabendo sobre o funcionamento do mesmo, uma vez que isso não seja necessário.
Para Marx, o fetichismo da mercadoria é a perfeição da mesma, para ele as pessoas passaram a agir como coisas, viraram objetos da mercadoria e a mercadoria, como pessoa. Com relação ao texto, podemos notar que o fetichismo da mercadoria esta muito presente no mundo moderno, todos querem e estão a busca do celular perfeito, músicas passam por várias edições para ficarem perfeitas, carros, roupas, bolsas, hoje o mundo gira em torno dessa perfeição, e quando essa perfeição não é atingida, a sociedade julga. Marx diz que as relações sociais são estabelecidas através das coisas, e os homens estabelecem relações materiais, sendo assim, as relações sociais pelas pessoas, sendo feita através das coisas.
Karl Marx diz que as forças produtivas estão ligadas ao materialismo histórico, comparando a produção humana (trabalhador produz manualmente) a produção da máquina, as forças produtivas controlam e transforma a natureza, o homem se torna seu objeto de trabalho mesmo com a ajuda de máquinas, tecnologia, ambas apenas facilitam e agilizam o trabalho do homem. Para ele, é uma combinação da força de trabalho exercida pelo homem, com os meios de produção
(objetos de trabalho e instrumentos).

19.03.2015

Mais valia é um