MARXISMO, FUNCIONALISMO E TEORIA DOS JOGOS Jon Elster – Fichamento

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MARXISMO, FUNCIONALISMO E TEORIA DOS JOGOS
Jon Elster – Fichamento

- Ao assimilar os princípios da sociologia funcionalista, reforçada pela tradição hegeliana, a análise social marxista adquiriu uma teoria aparentemente sólida que na verdade encoraja o pensamento indolente e a ausência de polêmica. Por outro lado, virtualmente todos os marxistas tem rejeitado a teoria da escolha racional em geral e, em particular, a teoria dos jogos.
- Chamo de individualismo metodológico a doutrina segundo a qual todos os fenômenos sociais são explicáveis, em princípio, apenas em termos de individuo: de suas características, fins e crenças. Essa doutrina não é incompatível com nenhuma das proposições verdadeiras que seguem: a) indivíduos frequentemente tem fins que envolvem o bem-estar de outros indivíduos, b) eles frequentemente acreditam em entidades supra-individuais não redutíveis às crenças que tem sobre os indivíduos, c) muitas características dos indivíduos, tais como “autoridade” e “poder”, são irredutivelmente relacionais, de modo que uma descrição precisa de um indivíduo deve ser feita por referência a outros indivíduos.
- A origem da explicação funcionalista encontra-se provavelmente na teodicéia cristã alcança seu apogeu em Leibniz: tudo é para o melhor no melhor do mundo dos possíveis. Os males têm consequências positivas de um ponto de vista mais amplo, e devem ser explicados por essas consequências.
- O paradigma funcional fraco: um padrão institucional ou comportamental frequentemente tem consequências que são: a) benéficas para estrutura econômica ou política dominante, b) não são intencionais do ponto de vista dos atores, e c) não são atribuídas pelos beneficiários aquele comportamento.
- Os conflitos entre a intra estruturas burocráticas proporcionam os meios para evitar a ossificação e ritualismo que ameaçam a forma de organização

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