Marx

800 palavras 4 páginas
1) A EXTERIORIZAÇAO DA VIDA HUMANA

Em resumo, para Marx de 1844, o homem é um ser objetivo que, como toda objetividade sensível, necessita de objetos exteriores a si para existir. No entanto, para o homem, estes objetos são objetos de seu carecimento como homem e não da mera necessidade de reprodução física. Sendo assim, em sua relação com a objetividade sensível o homem se reproduz como homem e não como natureza, justamente porque o caráter relacional de toda objetividade se expressa, na vida humana, primeiramente na necessidade dos homens se relacionarem entre si. Mas, por sua vez, a própria relação do homem com a natureza só é possível a partir do vínculo entre os homens. Assim, a partir desse vínculo, a natureza reemerge como nova objetividade. A relação do ser social com a natureza diferencia-se da circularidade do movimento natural em função da universalidade da apropriação humana, que faz de toda natureza o corpo inorgânico do homem. Essa apropriação pode se expressar assim, porque os sentidos humanos tornam-se continuamente capazes de se apropriar dos objetos sob suas mais diversas formas (som, imagem, textura etc.). Essa capacidade só é possível, por seu turno, porque a apropriação de cada homem é ao mesmo tempo apropriação de todos os homens, assim o sentido e o gozo dos homens aparecem como "órgãos sociais, na forma da sociedade" (92/540).
A categoria da exteriorização aparece nos Manuscritos no interior desta argumentação. Marx afirma que a "atividade imediatamente na sociedade com outros etc., se converteu em um órgão de exteriorização de vida e um modo da apropriação da vida humana” (92/540). Esta categoria está associada necessariamente ao movimento efetivo, sensível. Segundo as próprias palavras de Marx: "que o homem seja um ser corpóreo, dotado de forças naturais, vivo efetivo, sensível, objetivo significa que tem como objeto de seu ser, de sua exteriorização de vida, objetos efetivos, sensíveis, ou que só em objetos reais, sensíveis,

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