Marketing Internacional

Marketing deriva de mercare (comercializar produtos na antiga Roma). Tudo que se produzia era vendido, não havia necessidade de esforço adicional de vendas. Foi criado nos EUA após 1929, quando houve a grande depressão e a necessidade de divulgar os produtos, pois havia dificuldade de obter dinheiro, o que torna o mercado consumidor sem poder de compra. Para conquistar os poucos consumidores que sobraram precisava-se chamar a atenção dos produtos, então surge o marketing.
As organizações que sobreviveram à depressão foram aquelas que prestaram atenção aos anseios do mercado consumidor. Cresce a importância do produto. Após a segunda guerra, em 1945, surge uma nova geração de consumidores, denominada de geração baby boomer. Cresce o mercado de artigos para bebês. Depois, para os novos adolescentes, surge toda uma nova linha de produtos. É graças à geração baby boomer, que o Marketing se instala definitivamente na América.
No Brasil a escola pioneira foi a Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas – EAESP-FGV, que em 1954 introduziu o conceito de marketing no Brasil. Não havia cargos para gerentes de marketing (eram chamados gerente de produto), isso era realizado pelos departamentos comerciais (gerente comercial) até os anos 70.
Devido a maior projeção da ESPM e com a força da EAESP-FGV e da USP, o marketing no Brasil ganha expressão. Empresas pioneiras: Gessy – Lever; Refinações de Milho Brasil; Johnson & Johnson; Kibom. Profissionais pioneiros: Milton Luz, Roberto Dualibi, Alex Periscinoto, Mauro Salles, Márcio Moreira, Petrônio Correia, entre outros. Expoentes recentes: Washington Olivetto, Nisan Guanais, Eduardo Fisher, Roberto Justus, Julio Ribeiro, entre outros.
Diferença entre publicidade e propaganda: Publicidade: tem a intenção de gerar lucro, tem a finalidade de divulgar comercialmente um produto ou serviço. Propaganda: exclui o benefício econômico, visa um objetivo ideológico, religioso, filosófico, político,