Marketing em Fisioterapia
AMA (2004) – “é a função organizacional e uma série de processos para a criação, a comunicação e a entrega de valor para clientes e para o gerenciamento do relacionamentos com eles de forma que beneficie a organização e seus stakeholders”
Resumindo...
“satisfação e superação das necessidades e desejos dos consumidores (stakeholders)”
Durante um congresso foi perguntado aos espectadores: “Por que o fisioterapeuta, como empresário, é um ótimo fisioterapeuta?”.
Muitas respostas apareceram e todas com sua pitada de verdade em respostas como: “porque não tem informação administrativa, porque é pouco empreendedor, porque não enxerga o consultório como um negócio etc.”. Porém a resposta que mais gostei foi: “Porque para os fisioterapeutas, o paciente, como cliente, é um ótimo paciente!”.
Sem dúvida a resposta está repleta de verdade e condiz com a realidade encontrada no relacionamento da maioria dos profissionais de saúde com as pessoas que os procuram.
Paciente – que sofre física ou moralmente / que suporta com moderação e sem queixa / sofredor / pessoa que padece / doente.
Cliente – que está protegido / que recebe proteção e favores de um protetor ou fornecedor / quem recebe os benefícios de um serviço ou produto / freguês.
Vejam que as duas definições aproximam-se uma da outra, mas diferem no fato de que todo paciente é um cliente, mas nem todo cliente é um paciente.
Quando vistas como PACIENTES, as pessoas estão sendo caracterizadas segundo seu estado físico e emocional deprimido (doente), já quando são reconhecidas com CLIENTES estão caracterizadas como agentes recebedores de um benefício, o qual teve direito de escolher um fornecedor (freguês).
Então, a conclusão é: as pessoas que nos procuram para receber serviços de saúde devem ser reconhecidas como PACIENTES e CLIENTES!
Alguém que sofre, sim, e precisa de solução para o seu problema, mas também alguém que nos escolheu para ser seu fornecedor e que, por isso,