Maria da Penha

Maria da Penha, foi uma mulher que sofria constantemente agressões domesticas de seu marido. Ela lutou durante 20 anos para se livrar de seu marido e colocá-lo na cadeia. Após este acontecimento, a Lei Marinha da Penha foi criada para evitar a violência doméstica.
Maria da Penha Maia Fernandes, casada com Marco Antônio Herredia Viveros, sofria constantemente com agressões em casa com base em ciúmes do marido.
Marco, tentou tirar a vida de Maria da Penha três vezes, a primeira vez Marco atirou nas costas de Maria enquanto ela dormia, mas não obteve sucesso, quando questionado da origem do disparo ele alegou as autoridades que a casa havia sido invadida por bandidos e que a origem do tiro foi da arma que um deles estava de porte, mas fugiram pela janela da cozinha. Maria foi encaminhada para o hospital para cuidar do ferimento, mas a bala atingiu a coluna, deixando-a paraplégica.
As outras duas tentativas de homicídio, foram por choques durante o banho, Maria da Penha após ficar paraplégica, apenas se locomovia por meio de cadeira de rodas. Marco levou Maria para o chuveiro e então como ela não podia se mexer ele a eletrocutava durante o banho, mas novamente em nenhuma das três vezes obteve sucesso nos homicídios.
Herredia foi ao júri duas vezes. A primeira em 1991, quando os advogados conseguiram anular o julgamento. E a segunda em 1996, quando foi condenado a prisão por dez anos e seis meses.
Maria então recorreu a ajuda de diversas ONGs, para que ela conseguisse um novo julgamento para seu agressor.
Com as constantes pressões tanto nacionais como internacionais, o caso chegou a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que pela primeira vez, acatou um caso de violência doméstica. Herreda foi preso em 28 de outubro de 2002, mas apenas cumpriu dois anos de prisão.
Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos,