Marcuse

358 palavras 2 páginas
Herbert Marcuse: A ideologia da sociedade industrial, Introdução e capítulo 1.

Logo na introdução, o autor mostra como as necessidades políticas da sociedade também são anseiadas por parte dos indivíduos. Uma crítica realizada ao tipo de sociedade mencionado é que, no início do século XIX, havia sérios embates de consciência e de ação entre as duas grandes classes: capitalismo e burguesia. No entanto, com o fortalecimento do capitalismo, essas duas classes foram alteradas de tal modo que elas nem têm mais a característica de agentes de transformação histórica. Pela falta de quem se rebele contra as condições da sociedade, é levantada a questão: “essa falta refuta a teoria?” (p. 16) Para dar base à sua pergunta, o autor dá um caráter de ambiguidade à situação: “A Sociedade Unidimensional oscila, do princípio ao fim, entre duas hipóteses contraditórias: 1) a de que a sociedade industrial desenvolvida seja capaz de sustar a transformação qualitativa durante o futuro previsível; e 2) a de que existem fôrças e tendências que podem romper essa contenção e fazer explodir a sociedade.” (p. 19) Segundo Marcuse, todo o universo político é um mero material de dominação. No capítulo 1, é apresentada a questão da liberdade, que seria, numa sociedade industrial, algo como “liberdade para ser escravo”, como o exemplo dado da liberdade econômica, que significa ser controlado pelas fôrças e relações econômicas. Assim, a verdadeira liberdade seria encontrada quando o indivíduo fosse liberto das imposições. O autor define dois tipos de necessidades: 1) falsas – “são aquelas superimpostas ao indivíduo por interêsses sociais particulares ao reprimi-lo[...]” (p. 26); e 2) verídicas – que são as necessidades vitais. Em última análise, o indivíduo é responsável por discernir sobre a questão do que são as suas necessidades falsas e verídicas. Marcuse também comenta sobre os impactos dos meios de comunicação na sociedade guiada por bases tecnológicas, em que, inclusive há uma espécie

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