MARCAS DE ORALIDADE NA CRÔNICA MULHER DE MATAR DE FERNANDO SABINO

1852 palavras 8 páginas
RESUMO Na anlise apresentada ao leitor, procuramos identificar as marcas de oralidade presentes na crnica Mulher de Matar de Fernando Sabino. O portugus coloquial foi bastante utilizado, o que trouxe um maior entendimento e uma leitura mais compreensiva. Observamos outros aspectos tambm, tais como, onomatopeias, grias e repeties, presentes no texto, o que facilitar para o leitor, a leitura e interpretao do mesmo. 1. INTRODUO Com base nos estudos de Urbano (2010), Goh (2004), apresentaremos um resumo sobre a crnica de Fernando Sabino (1983) e apontaremos as marcas de oralidade que esto presentes nela. Trataremos tambm dos casos de grias, onomatopeias e repeties, o que causa certa familiaridade para o leitor, tornando a leitura da crnica fcil e totalmente compreensvel. 2. APRESENTAO DA CRNICA A crnica Mulher de Matar, escrita por Fernando Sabino, conta a histria de um homem (cujo nome no informado) que passou a noite bebendo com os amigos e percebe a hora avanada, lembra que precisa ir para casa, pois conhecendo bem sua esposa, sabe que se ela o pegar chegando cedo em casa, a conversa no ser nada boa. Despedindo-se dos amigos, chama um txi e acreditando que iria pra casa tranquilo, chegando antes de sua mulher acordar percebe que outra pessoa tambm chama o mesmo txi, uma mulher, aps um certo impasse os dois decidem dividir a corrida. Neste momento surge uma figura um tanto incomum, com uma fala engraada, logo se v que estrangeiro, seu nico objetivo matar a mulher, coisa que o homem neste momento assustado, no poderia deixar acontecer e tendo uma reao espontnea, grita para que o estrangeiro no cometa tal crime e explica que haveria testemunhas contra ele. Conversando com a estranha figura, num portugus enrolado, descobre que se trata de Fritz, um alemo que diz querer matar a mulher porque ela havia lhe feito muito mal e no meio desta conversa improvisada consegue levar o alemo e a mulher de volta ao bar, dispensando o txi os trs conversam at o amanhecer.

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