MARCAS DA ORALIDADE EM TEXTOS ESCRITOS

7890 palavras 32 páginas
MARCAS DA ORALIDADE EM TEXTOS ESCRITOS
“Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Porém, há os que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis.
(Bertolt Brecht)

Ellen Regina Camargo Lúzio
UNEMAT/AIA
Marlon Leal Rodriuges
NEAD/UEMS/UFMS/UNICAMP
Introdução
Este trabalho tem por finalidade apresentar resultados de pesquisa sobre marcas da oralidade em textos escritos (narrativas), o qual teve como objetivo observar algumas delas que aparecem com maior e outras com menor freqüência.
Para desenvolver este trabalho, foi solicitado aos alunos da 4ª série “A”
(vespertino), 8ª série “A” (matutino) e 3ª Propedêutico “B” (noturno) da Escola
Estadual “Dr. Ytrio Corrêa” – Alto Garças (MT) e dos acadêmicos do 1º e 7º semestres do curso de Letras – Unemat – Alto Araguaia (MT), que fizessem uma redação
(narrativa) e que respondessem às questões elencadas em um miniquestionário sociolingüístico, o qual teve como objetivo coletar dados para a pesquisa, tais como idade, sexo, escolaridade, classe social, entre outras variáveis.
Nesse sentido, vale salientar que no momento da produção do texto o aluno exige mais do seu conhecimento lingüístico sobre a norma padrão, ou seja, “policia”-se com mais rigidez, para que não ocorra “erro”. A oralidade, por sua vez, que segue outro tipo de norma e forma, vai influenciar na escrita, ou seja, naturalmente vai deixar suas marcas; por isso acreditamos ser importante “discutir” algumas marcas da oralidade na escrita. Sob essa ótica, supusemos que, nos textos escritos, iriam aparecer marcas da oralidade que caracterizariam o “autor” do texto, no que concerne a sexo, idade, escolaridade e classe social. Ainda presumimos que as crianças, os adolescentes e os homens utilizam com mais freqüência recursos orais em textos escritos, do que adultos e mulheres.

A pesquisa foi embasada teoricamente em Marcuschi (1986), Calvet (2002),

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