maquinas
No setor de bens de consumo, a entrada de produtos importados de países que aplicavam elevados subsídios às exportações e pagavam baixíssimos salários, provocou a falência de muitas indústrias nacionais, contribuindo para elevar mais ainda o desemprego. A concorrência com mercadorias importadas, no entanto, fez com que a qualidade de muitos produtos nacionais melhorasse e provocou significativa redução dos preços, beneficiando os consumidores. Nos setores de transportes e telecomunicações, além de empresas serem deficitárias, os sistemas estavam completamente falidos e o estado tinha dificuldade política e baixa capacidade de investimento para recuperá-los. As empresas de telefonia continuam com sérios problemas técnicos e de atendimento ao consumidor, prestando serviços com qualidade inferior à de congêneres dos países desenvolvidos.
A entrada de máquinas e equipamentos industriais de última geração promoveu a modernização do parque industrial e o aumento da produtividade. Com o ingresso do capital estrangeiro no setor produtivo, a economia brasileira reduziu sua dependência do capital especulativo, o que a tornou mais sólida e mais bem estruturada, mas aumentou a saída de dólares na forma de remessa de lucros e pagamento de royalties às matrizes das empresas que se instalaram no país. Para equilibrar a balança de pagamentos, as estratégias principais são o incentivo às exportações, ao aumento no fluxo de investimentos estrangeiros, à internacionalização de empresas brasileiras, entre outras.
Apesar do exposto, o Brasil ainda tem uma economia muito fechada do ponto de vista comercial quando comparada à de outros países,, tanto os desenvolvidos quanto alguns emergentes. Em 2008, sua participação mundial era de apenas