Maquiavel

Isabela Cid
Turma das 7 horas
Em “O Príncipe”, Maquiavel busca descrever como um governante deveria entender seus domínios e agir, de forma que para ele seriam os ideais, como orientar-se pela procura da verdade efetiva, ou seja, como agir de acordo com a ordem das coisas, realidade esta que está em constante mudança, pois para ele o povo é volúvel, covarde e dissimulado. E para Maquiavel, o Príncipe deve ser antes de tudo, virtuoso, pois deverá ser capaz de lidar com essa inconstância.
Nicolau Maquiavel sempre teve como preocupação central de suas obras o Estado. Porém, a concepção de Estado que ele idealizava na verdade nunca chegou a se concretizar. De acordo com Maquiavel, Estado de fato só existe quando é capaz de impor a ordem, não devendo idealizar verdades que nunca existiram. Assim, ele afirma que é a realidade concreta, a verdade efetiva das coisas que devem estar presentes no governo do Estado. A verdade efetiva seria então a realidade da forma que ela é e não da forma como gostariam que ela fosse.
Sendo assim, Maquiavel examina a realidade nua e crua, estudar as coisas como elas são e observar o que se pode e é necessário fazer ao invés de ficar inventando, tramando o que não é ideal. A ordem na política não é algo natural, é algo que deve ser construída pelo homem com o intuito de resolver o inevitável ciclo de instabilidade e caos da sociedade. Porém, uma vez alcançada ela não será definitiva, o caos retornará formando então um ciclo infinito. As condições humanas não permitem com que o homem seja dotado de apenas boas qualidades. É necessário ter cautela para evitar o escândalo, o caos provocado por vícios que podem provocar a ruína.
O documentário “Vocação e poder” faz uma boa analogia com as ideias de Maquiavel. É possível analisar de perto a rotina dos seis candidatos ao cargo de vereador do Rio de Janeiro. Através do documentário podemos ver a crise e a descrença que a política brasileira se encontra. De um lado um povo que não se