maquiavel

O Príncipe de Maquiavel é dirigido a um príncipe que esteja governando um estado, e está obra o aconselha sobre como manter seu governo da forma mais eficiente possível, Maquiavel tem como pano de fundo o movimento renascentista no século XVI, à Europa estava fragmentada em pequenas províncias que eram carentes de segurança e de um poder centralizado, tudo porque esse poder estava sendo constantemente disputado por militares governantes que se aliavam a outras forças de influência, portanto o clima na Europa era de insegurança e desordem. Maquiavel afirma que cabe ao governante fazer o seu estado sobreviver independente dos meios que ele utilizaria para tal fim, e que o estado não atende uma obra divina e sim pelo produto da capacidade do príncipe em produzir uma ordem onde os homens o sigam.
Para ser um bom governante o principal fator de sucesso para seu governo era a paz em seu principado, ou seja, criar tranqüilidade pública mesmo que tenha que limitar os direitos dos cidadãos, e defender seu estado dos estrangeiros, mantendo a paz interna e externa legitimando seu poder perante seus súditos, já que naquele contexto histórico a violência ocorria de forma corriqueira e todos procuravam o príncipe para assegurar sua existência.
O movimento renascentista tem como o pensamento de que o homem é criador e regulador do meio em que vive, e o príncipe deveria adotar certas virtudes para governar, mas a fortuna fazia parte da vida do príncipe se ele tivesse virtude e a fortuna não o sorrisse ou vice versa o príncipe não conseguiria governar. O homem virtuoso não controla a fortuna, mas ele tenta controlar o máximo possível e tenta tirar o máximo proveito de uma situação tanto como favorável ou desfavorável, na visão de Maquiavel tudo que acontece conosco é atribuído a sorte, mas metade disso pode controlar.
Um príncipe deveria ter varias virtudes como a fé (religião) em que o príncipe tem que ser religioso bom cristão sendo um exemplo de cristandade para que os