Maquiavek

495 palavras 2 páginas
6 - O que pensa Maquiavel da legitimidade e ilegitimidade?
O exercício do poder pode ser legal e/ou legítimo. Maquiavel não aceita a forma clássica de analisar o poder legítimo ou ilegítimo, ou seja, que o poder hereditário é o legítimo e que a pessoa que o conquista é ilegítimo. Nos tempos antigos o poder legítimo era exercido pelos herdeiros do rei, pois prevalecia a teoria da soberania teocrática. Maquiavel rompe com as teorias teocráticas e relata que a legitimidade do poder se mede através da liberdade que os conquistados têm. Se houver liberdade na vida dos conquistados o poder é legítimo. Se não houver liberdade na vida dos conquistados o poder é ilegítimo.
Maquiavel não aceita a divisão clássica dos três regimes políticos (monarquia, aristocracia e democracia) e suas formas corruptas ou ilegítimas (tirania, oligarquia, demagogia/anarquia), como não aceita o que o regime legítimo seja o hereditário e o ilegítimo, o usurpado por conquista. Todo regime político em que o poderio de opressão e comando dos grandes é maior do que o poder do príncipe e esmaga o povo é ilegítimo, caso contrário, é legítimo. Assim, legitimidade e ilegitimidade dependem do modo como as lutas sociais encontram respostas políticas capazes de garantir o único princípio que rege a política: o poder do príncipe deve ser superior ao dos grandes e estar a serviço do povo.

7 - Explique a seguinte afirmação: A lógica política nada tem a ver com as virtudes éticas dos indivíduos em sua vida.
8 - O que são os mercenários? Qual o seu papel? E as criticas de Maquiavel?
9 - Explique o papel da Igreja no contexto da obra.
Para Maquiavel, o que confere valor a uma religião não é a importância de seu fundador, o conteúdo dos ensinamentos, a verdade dos dogmas ou a significação dos mistérios e ritos. Importa não a essência da religião e sim sua função e importância para a vida coletiva. A religião ensina a reconhecer e a respeitar as regras políticas a partir do mandamento religioso.
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